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Modelagem 3D

Carro digital em transição de malha para renderizado.

Modelagem 3D

Seja em filmes, animações, jogos ou publicidade, por exemplo, a modelagem 3D, também conhecida como modelagem digital ou computação gráfica (CG) certamente está presente em várias mídias e aplicações. São malhas geométricas, que através de  representações matemáticas, simulam a superfície de um objeto. Mas quais são as etapas desse complexo processo para termos essas criações digitais? Veremos a seguir:

Model sheet de movimentos e poses de Homer Simpson.

MODEL SHEET

É um estudo do objeto ou personagem que será construído. São feitos desenhos ou fotos do objeto em questão numa única pose, porém em várias perspectivas (frontal, posterior, superior, inferior, laterais), na mesma proporção e alinhados. Então tudo isso é necessário para que tenhamos referências boas para começarmos a modelar.

MODELAGEM

É o início para a criação de um objeto virtual. Utilizando formas geométricas, shapes, splines e/ou objetos pré-definidos. E assim usamos técnicas de deformação, duplicação, subtração, fundição, alteração de tamanho, interseção, combinação, etc. Então os objetos podem ser classificadas de 4 maneiras. Hard surface: superfícies duras, como qualquer objeto construído pelo homem. Orgânicos: seres vivos e outras criações da natureza. Low poly: malha que possui poucos polígonos, o que o torna mais leve e menos detalhista. E high poly: malha que possui muitos polígonos, o que o torna mais pesado e mais detalhista.

Seis etapas de modelagem digital de uma mão.
Vaca digital e sua malha aberta da textura.

TEXTURA

É o mapeamento que simula as texturas e os materiais dos objetos na modelagem 3D. Depois que obtemos esse mapeamento, podemos trabalhar com os seguintes recursos: mapa de cores (feito pelo processo de pintura digital, com cores, fotos e texturas); mapa de transparência (tons de cinza ou de cores que ajudam a simular transparência ao objeto); e mapa de bump (tons de cinza que simulam a textura de uma superfície, dando-lhe uma aparência mais rugosa, acidentada).

ILUMINAÇÃO

Certamente, cada detalhe aqui influenciará o que destacar ou amenizar no objeto. Portanto, controlamos as características das nossas luzes, como cores, intensidade, reflexão, sombras, atmosfera, direcionamento, focos de luz e luz ambiente.

Três figuras geométricas coloridas iluminadas e refletidas.
Cavalo e guerreira com rigging e controles.

RIGGING

Primeiramente, para animar e manipular os personagens ou objetos, é construído um sistema de bones (esqueletos) que são anexados aos mesmos. Depois disso, são criados controles para cada bone ou conjunto deles para podermos manipular cada movimento corretamente.

CÂMERAS

A câmera tem enorme influência, portanto mostra uma cena ou cenas de perspectivas determinadas. Ou seja, pode-se determinar seu posicionamento, foco, movimentação, ponto de fuga, plano de visualização e definição da lente.

Câmera focalizando garoto digital num cenário digital.
Poses de boneco agachando pra pegar bola.

ANIMAÇÕES

Existem diversos tipos de animações automatizadas que podemos elaborar. São animações que controlam restritivamente a posição, rotação e/ou escala dos objetos por ligação com outros objetos ou meios. Consequentemente, o movimento pode ser orientado por um caminho, um link com outro objeto, por uma superfície, linha do tempo, parâmetros.

PARTÍCULAS

Os sistemas de partículas são utilizados quando queremos uma grande variedade de efeitos. Por exemplo: água, fogo, chuva, areia, neve, poeira, explosões, cabelos, pêlos e mais.

Palavra sand se dissolvendo em areia.
Igreja desmoronando no meio de uma cidade virtual.

FÍSICA 

Podemos simular efeitos físicos do mundo real e manipulá-los. Como, por exemplo, tecidos, fluidos, gravidade, massa, velocidade, fricção, peso, elasticidade, colisões, rigidez, etc.

RENDERIZAÇÃO

É um processo que dá um acabamento com aspectos realístico numa modelagem 3D. Gerando, como resultado, uma única imagem estática, uma sequência de imagens estáticas ou um vídeo animado do mesmo. No entanto, o tempo para esse procedimento varia conforme a complexidade do modelo, as texturas, iluminação, memória e vídeo da máquina, etc.

Yoda antes e depois da renderização digital.
Montagem pós-produção de cena do filme Transformers.

PÓS-PRODUÇÃO

Entretanto, após todas essas etapas, ainda é preciso alguns refinamentos, como aprimoramento nas cores em softwares de imagens. Se for uma animação ou sequência de imagens, teremos que usar softwares de video para incluirmos os efeitos e montagem. Finalmente, concluímos a modelagem 3D.

Em suma, é um longo caminho para a criação de um objeto digital, mas sempre compensa vermos o resultado. Obrigado e até a próxima!

Videografismo

Videografismo: Mulher fazendo silêncio misturada com elementos de vídeo.

Videografismo

Também conhecido como motion design, motion graphic ou design de animação. Videografismo é um ramo do design gráfico que utiliza os conceitos de design e os princípios de cinema, gerando um produto audiovisual atraente e autoexplicativo. Combinando eficientemente áudio, imagens animadas, gráficos, fotografia, ajuda muito para cativar a atenção do público e absorver as informações transmitidas. É uma tendência que está crescendo atualmente. É usado como vinhetas, aberturas, créditos, encerramentos, apresentações, videoclipes, vídeos explicativos, filmes animados, obras artísticas, banners animados, etc. Conheça agora o processo básico para produzir um vídeo animado.

Fluxograma da produção de videografismo.

BRIEFING

A primeira etapa do videografismo. Temos que definir qual é o objetivo do vídeo, o perfil do público-alvo, o estilo de animação, a duração do vídeo, onde e como será exibido.

CONCEPT ART

Aqui ilustramos a representação visual dos elementos que farão parte da animação, antes de começarmos a produção. Determinamos tudo baseado no briefing e analisamos se a ideia está bem caracterizada pelos ícones, imagens, gráficos, etc.

Elementos diversos para compor um vídeo.
Página de roteiro de uma cena de videografismo.

ROTEIRO

É um guia descritivo de como será o videografismo, explica a história do início ao fim. Nesta etapa contamos como serão os personagens, todos os detalhes de cada cena, os diálogos, os cenários, os acontecimentos, enfim, tudo que será necessário para a produção da animação.

STORYBOARD

É um esboço de uma sequência de imagens de quadros-chaves, que orientam como será a animação final através da pré-visualização. Se assemelha muito com uma história em quadrinhos, onde além das imagens, podemos ter anotações. E o estilo artístico de um storyboard pode variar de simples rascunhos até pinturas sofisticadas, desde que transmita com clareza o que ocorre na história.

Um storyboard com desenhos e outro com fotos.
Loki jogando Tony Stark de alto do prédio.

ANIMATIC

É essencialmente um storyboard animado, onde acrescentamos áudio, trilha sonora, efeitos sonoros. Nele determinamos a duração de cada cena, o que nos dá uma noção aproximada de como ficará a animação no final.

ÁUDIO, EFEITOS SONOROS E TRILHA SONORA

Se já não foi acrescentado no animatic, é agora que devemos cuidar dessa etapa. Em primeiro lugar, devemos cuidar do áudio que pode ser usado para narração ou dar vozes aos personagens. Depois, se for o caso, os efeitos sonoros que serão usados para dar mais imersão à experiência de assistir ao vídeo. Por fim, uma trilha sonora para realçar as sensações que você queira transmitir.

Videografismo: Close de um microfone.
Equipamento de pós-produção com duas telas.

PÓS PRODUÇÃO

É a etapa final da produção de videografismo. Aqui editamos e montamos o vídeo, refinamos o áudio, correção de cores, efeitos especiais, composições. E finalizamos com os formatos exigidos para cada mídia destinada para a animação.

Espero que tenham gostado dessa explicação sobre como produzimos essa mídia tão atual. Obrigado por lerem o texto do início ao fim, até breve!

Planejamento de Site

Pessoas vendo notebook. Palavra website em neon.

Planejamento de Site

Muitos clientes querem ter um site para venderem seus produtos e/ou serviços. Mas para chegar a esse produto final, é necessário passar por algumas etapas para que o site tenha condições de cumprir sua missão. Por isso deve-se ter planejamento de site. Algumas pessoas vêm um site bonito e querem um exatamente igual. Mas o que não consideram é que o “site bonito” agradou aos seus olhos porque ele foi projetado especificadamente para um determinado cliente, com objetivos predefinidos e para um público-alvo selecionado. E para cada caso, há uma solução adequada para atender suas necessidades. Assim, descrevo a seguir algumas etapas do planejamento de site.

Organograma de vários ingredientes pra conceber um site.

BRIEFING

É um conjunto de informações sobre os objetivos e as atividades do projeto. Isso é obtido pesquisando sobre os dados do cliente, o perfil e necessidades do público-alvo, análise dos concorrentes e similares. Assim como as características da marca, as propostas do website, a identidade visual, resolução de problemas, e outros fatores. Com isso em mente, pode-se começar a elaborar o site e definir as estratégias para tal.

CONTEÚDO

O mais importante que você pode oferecer é um conteúdo original e interessante. Isso atrai novos visitantes e os mantém. A seguir, algumas dicas para redigir seus textos. Tenha cuidado com a ortografia, evite erros nos textos. Organize a hierarquia de suas matérias e verifique seus tópicos. Seja objetivo e coerente, comunique-se com seu público na mesma linguagem para criar sintonia. Traga novas abordagens sobre os assuntos mencionados, sempre tente inovar. Complemente suas matérias com links externos e internos, para quem quiser se aprofundar nos assuntos. E se tiver que demonstrar sua opinião, que seja de forma clara e respeitosa, afinal, todos têm sua própria opinião.

Ícones de conteúdo relacionados com sites.
Sitemap de três níveis e seis telas.

SITEMAP

Para termos uma noção de quantas páginas seu site deve ter, precisamos organizar uma estrutura para elas. Quais são as que necessitarão de ramificações, como elas estarão relacionadas e como acessá-las. Um sitemap serve como uma representação da hierarquia das suas páginas, como um mapa. Isso é benéfico para quem quer classificar as informações contidas nelas. Também se o site tem muito conteúdo a ser atualizado e postado. E para ajudar os robôs do google a acharem mais facilmente o que procuram no seu site.

LAYOUT

É aqui que definimos o visual inicial do site através de wireframe (protótipo das páginas do site). Sua navegação, usabilidade, versões responsivas e onde os elementos do site ficarão posicionados.  Como logos, cabeçalho, rodapé, cores, menu, formulários, textos, fotos, vídeos, botões, contato, etc. .

Três pessoas montando visualmente um site.
Site aparecendo num monitor, tablet e celular.

RESPONSIVO

Sua página pode ser acessada por qualquer dispositivo, e todos têm variados tamanhos de tela. Por isso, o layout tem que ser automaticamente flexível para caber em qualquer formato de visualização. O que muda seu visual e seus elementos de lugar. Essas adaptações são necessárias para manter a usabilidade.

DOMÍNIO

Um domínio é o registro onde sua página será encontrada e acessada na internet. Escolha o nome mais simples, curto, memorável e descritivo que melhor te representa e que esteja disponível. E existem diversas extensões para complementar seu domínio, de acordo com seu ramo de atuação. Ex: com.br (atividades comerciais), edu.br (instituições de ensino superior), gov.br (instituições de governo federal), art.br (atividades artísticas) e muito mais. O domínio fica registrado por 12 meses, sendo renovado periodicamente.

Extensões de site com tela e mundo ao fundo.
Notebooks e vídeos embaixo e hospedagem nas nuvens.

HOSPEDAGEM

Para que sua página esteja no ar, é preciso contratar o serviço de hospedagem de um provedor. Isso permitirá que seus arquivos fiquem disponíveis na internet o tempo todo e tenha o suporte necessário. Existem diversos planos que variam conforme o tempo total de hospedagem, complexidade, tráfego, armazenamento e outros requisitos. 

REDES SOCIAIS

Mesmo a página sendo sua principal mídia, utilize as redes sociais para relacionar, informar e promover. Isso ajuda muito para torná-lo mais conhecido e acessível para o público. Facebook, youtube e instagram são algumas das plataformas mais usadas pelos clientes. Em quais redes deve-se investir dependerá do perfil do público e do objetivo do projeto. O atendimento e a reciprocidade com as pessoas  dará mais credibilidade à sua marca e melhora seu posicionamento na internet.

Ícones de rede social ao redor de um celular.
Usuários testando interfaces flutuantes de sites.

TESTE DE USABILIDADE

É necessário que usuários testem o website para sabermos se eles conseguiram atingir seu objetivo com a proposta predefinida dele. Para isso, algumas pessoas do perfil do público-alvo realizarão tarefas propostas para testar a navegabilidade e suas funções. No final, esses usuários darão sua opinião para sabermos se o site cumpriu seu propósito. Assim, analisaremos que modificações podemos fazer para obtermos resultados melhores.

Como vocês puderam ver, há muito no que pensar e analisar para construirmos um website de sucesso. Mas com planejamento, conteúdo, precauções, esforço e criatividade, tenho certeza que seu site atrairá muitos seguidores. Ficamos por aqui e até o próximo post, muito obrigado a todos!

Manual de Identidade Visual

Diversas aplicações de identidade visual.

Manual de Identidade Visual

Olá para todos. Muitos pensam que para se ter um logotipo, basta fazer um belo desenho e aplicarem como quiser, mas estão equivocados. Se você usa um logotipo que não tenha um manual, sua marca pode não ter uma boa legibilidade, pode não transmitir os valores que você pretendia, sua identidade não fica coerente como um todo nas aplicações utilizadas, pois não tem orientações que ajudem a trabalhar em conjunto. A criação para uma marca de sucesso leva em conta diversos fatores, que são explicados num manual de identidade visual.

Manual de Identidade Visual do Cisne de Prata.

DEFINIÇÃO DO MANUAL

Um manual de identidade visual é um documento que abrange tudo em relação ao logotipo que representará sua empresa, negócio, serviços, pessoa, etc. Onde explica todas as etapas de sua criação, desde a descrição de quem ou o que a marca representará até exemplos de suas aplicações. Deve-se explicar todas as decisões cabíveis em cada etapa para manter o padrão determinado para a marca. Abaixo, descreverei algumas das etapas desse processo.

BRIEFING

Para entender o que o logotipo deve representar, deve-se fazer uma pesquisa intensa sobre quem a marca deve simbolizar. Seu histórico, seus valores, objetivos, perfil de sua clientela, concorrentes e outros perfis semelhantes do mesmo que poderão ser necessários para compor a sua imagem.

Diversos gráficos e análises.
Elementos que compõem o logotipo Video & Game Center.

ELEMENTOS GRÁFICOS

São as formas que compõem o logotipo e seus significados. Eles são essenciais pois devem representar e transmitir o que foi determinado no briefing.

TIPOGRAFIA

São as famílias de fontes escolhidas para funcionarem em conjunto com o logotipo e em outras aplicações relacionadas com o mesmo. 

Seis conjuntos tipográficos.
Logotipo Sublime indicado suas cores institucionais.

CORES INSTITUCIONAIS

São as cores definidas que tem significado essencial para a representação do logotipo. Devem indicar seu código de cores para não ter variações não permitidas. Aqui pode-se informar também as cores que possam complementar o logotipo em diversos layouts.

AREJAMENTO

É a área ao redor do logotipo. O espaço necessário para que o logotipo possa ficar legível e se destacar no layout, sem sofrer interferência de outros elementos no mesmo.

Área de arejamento do logotipo Aliança.
Duas versões do logo Estação Pardal.

ASSINATURAS PERMITIDAS

São as versões permitidas do logotipo, cujos modelos podem ter versões monocromáticas, verticais, horizontais, cores diversas, as adequadas conforme a mídia utilizada, para os setores/produtos/serviços que a marca possa trabalhar.

REDUÇÕES PERMITIDAS

São os tamanhos mínimos que o logotipo pode ser reduzido sem prejudicar sua legibilidade, em alguns casos, usasse uma versão projetada para esse propósito.

Reduções permitidas do logo.
Quatro fundos diversos e coloridos pra um logotipo.

USO EM DIVERSOS FUNDOS

São disponibilizados diversos exemplos (e regras) de fundos coloridos de cor chapada, em degradê e/ou de fotos para demonstrar em quais tipos de fundos são permitidos usar o logotipo, inclusive suas variações mais adequadas em cada caso.

USOS INCORRETOS

Aqui deve-se mostrar o que, em hipótese nenhuma, não pode fazer com o logotipo. Como distorcer o logo, usar cores não permitidas, tirar, mudar ou acrescentar outros elementos, mudar a tipografia, etc.

Quatro formas incorretas de representar logotipo Ponto de Sabor.
Folder e cartão da Estética & Postura.

APLICAÇÕES

Utilizamos as principais ou todas as possíveis aplicações onde o logotipo será utilizado. Uniformes, site, papelaria, cartões, anúncios, vídeos, etc.

Estes são alguns dos tópicos utilizados, mas não são regras rígidas para todos os casos. Em outros manuais, alguns desses tópicos têm nomenclatura diferente, são subdivididos ou nem são usados. Podem ter tópicos que não mencionei como estilo fotográfico, animação, grafismo complementar, hierarquia visual, regras de escrita, família de ícones, áreas de atuação, malha gráfica, slogan. Isso varia conforme os valores, os objetivos e as estratégias de cada marca. Um manual de identidade visual não é apenas um livro de regras, é um guia para esclarecer o que é a sua marca e fortalecer sua posição no mercado. Obrigado e até a próxima!

Profissão designer!

Profissão: Mesa de Desktop iluminada por janela ao lado.

Bem-Vindos!

Olá a todos vocês! Dizem que a necessidade é a mãe da criatividade, mas para mim, exercer a criatividade também é uma necessidade. Então é com grande prazer que inauguro este site e minha primeira postagem aqui. Inicialmente, falarei do meu início na profissão, a estrada pelo conhecimento, e do legado que forjarei no futuro deste empreendimento.

Boneco de papelão na praia ao amanhecer.

O INÍCIO

O início de muitas profissões começaram como sonhos na juventude. Quando eu era criança, me divertia desenhando e fazendo brinquedos de papel ou de papelão. Não que eu não tivesse brinquedos de plástico, porém brincar com algo que você criou tem um sabor especial. Conforme o tempo passava, fui deixando esses passatempos de lado. Mas outras atividades estimulavam minha mente, como filmes, séries, desenhos, documentários, ciências, mitologia, exposições, cultura em geral, etc. Fiz um 2º grau técnico (atualmente, ensino médio) em eletrônica em informática, mas por diversas razões, foi uma desilusão.

A ESTRADA

A princípio, minha estrada parecia nebulosa. Queria fazer faculdade, porém, eu estava perdido quanto ao que eu queria realmente fazer. Teoricamente, é na faculdade que decidimos em qual profissão trabalharemos por toda nossa vida. Afinal, não queria ficar pulando de curso em curso. Realmente queria escolher aquele no qual tenho vocação e ir até o fim. Então pensei nas coisas que eu gostava de fazer. E decidi frequentar um curso de desenho de propaganda para descobrir se desenhar era minha vocação. Nas aulas, eu redescobri que eu gostava de desenhar. Mas eu queria saber em quais carreiras esse dom era melhor aproveitado. E com as orientações que recebi, vi que a profissão de desenhista industrial era a que melhor me servia.

Então minha estrada começou a ser pavimentada. Encarei o vestibular mais focado e passei para a graduação em programação visual. É a área do design que, através de diversas metodologias, elabora de forma eficiente a comunicação visual de diversas mídias. Na faculdade, a cada período, eu me fascinava com essa profissão. Os conceitos de Gestalt, o cuidado da ergonomia, a história da arte, a produção gráfica e muitas outras matérias.

Livro aberto em cima de outros numa biblioteca.
Designers trabalhando num estúdio descolado.

A PROFISSÃO

No final da graduação, eu sentia que quanto mais estudava, mais eu descobria que menos sei. Porque é uma profissão com muitas ramificações. Depois da faculdade, fiz diversos cursos, trabalhei terceirizado, como freelancer e fiz pós-graduação em Animação 3D. E como toda profissão, tive bons e maus momentos, mas sempre persisti porque é um trabalho que eu realmente amo. É uma profissão que combina planejamento de soluções e estética artística de forma harmoniosa. Enfim, criar projetos visuais que solucionem e facilitem as tarefas dos usuários sempre me deixa feliz, tanto profissional como pessoal.

O LEGADO

Quando criei meu logotipo, almejava uma representação do meu legado. Queria algo que simbolizasse as características que eu idealizo e que eu possa proporcionar aos clientes através dos meus projetos.

Asas: Associadas com liberdade e criatividade, sem isso, nada do que faríamos teria valor.
Azul: Essa cor representa inteligência, eficiência e harmonia, requisitos presentes ao longo do processo de criação.
Lápis: Mesmo um projeto sofisticado, nasce de um simples esboço, por isso, o lápis simboliza o nascimento da solução.
Power: O símbolo de energia está em todos os aparelhos tecnológicos e simboliza a força necessária para construir algo.
Fonte: Usei uma fonte caligráfica para lembrarmos sempre que devemos manter, apesar da tecnologia, o talento humano.

Profissão: Descrição das características do logotipo de Cláudio Soares.
Profissão: Olho com íris digital.

O FUTURO

Portanto, montei meu próprio site. Daqui, posso oferecer meus serviços de forma mais eficiente e me comunicar diretamente com vocês. Além de mostrar quem sou, meu portfólio e meus serviços, também postarei matérias que tenham alguma relação com design. E no futuro terão mais matérias complementares também nas redes sociais. E com o passar do tempo e de outras ideias, pretendo melhorar este portal e seus produtos digitais cada vez mais.

Espero que vocês tenham gostado deste que é o primeiro de muitos artigos e que possamos criar ótimos projetos juntos. Até breve!